domingo, janeiro 04, 2004
063 Fim-de-semana
Estirado na areia, a olhar o azul, ainda me treme o parvalhão do corpo, do que houve que fazer para ganhar o nosso, do que houve que esburgar para limpar o osso, do que houve que descer para alcançar o céu, já não digo esse Vossa Reverência, mas este onde estou, de azul e areia, para onde, aos milhares, nos abalançamos, como quem, às pressas, o corpo semeia. Alexandre O'Neill Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 1/04/2004 10:18:00 da tarde
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