segunda-feira, fevereiro 28, 2005
Histórias inacabadas II
(...) No pórtico de entrada, por detrás da cadeira vazia onde se sentara Artur, uma magestática cabeça de dragão, cujo cachaço atingia mais de 2 metros, lembrava os feitos de outros tempos. Lá atrás continuava-se a conversa: - E não crês que assim estejamos a entregar o reino? Afinal, são eles que ainda o protegem! - Mas tu não vês que são parte da lenda já, que podem estas figuras de prateleira fazer nos tempos que correm? O outro olhava de novo para a cabeça da besta - E que podemos nós? O burburinho que se fazia ouvir naquela assembleia, foi subitamente interrompido por um silêncio inusitado. Um homem do Norte, reconhecível pelas feições bárbaras e arrojadas, estacara imponente por baixo da entrada. Vestia com facilidade uma rude e pesada armadura, na qual eram visíveis os lances de muitas liças. Naquele momento nenhum dos dois teve dúvidas de ser alvo do seu olhar, o frio cortante trespassando-os como se a espada ainda embainhada - sobre a qual o cavaleiro descansava a mão, num reflexo de há muito ganho - se tivesse já desferido sobre eles. (...) (isto cá dentro é giro ...oopss...desculpa Cap, não vi a terrina .... (a sair de mansinho))
Anónimo @ 2/28/2005 07:48:00 da tarde
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