terça-feira, agosto 08, 2006
As atribulações de um português em Portugal 2
No dia em que o Aviso me chegou às mãos, dirigi-me à Estação dos Correios. A fila já fora da porta, ao longo do passeio, o sol abrasador e uma criança de cinco anos, levaram-me a desistir da espera. Com tantos Avisos distribuídos, era previsível que isto acontecesse, mas há sempre alguém que não é capaz de prever, de antecipar, as consequências dos seus actos. Entretanto estive fora uns dias. Procuro informações sobre o serviço Siga, que permite o reenvio da correspondência para outro destino e descubro que agora se paga (coisa que não acontecia quando os CTT eram um dos melhores serviços postais da Europa... mas isso foi antes de terem mais engenheiros que carteiros nos seus quadros). Como a responsabilidade de não ter recebido a carta no dia em que estava em casa e o carteiro não tocou é minha, é justo que pague, verdade? Faço cem quilómetros propositadamente para ir levantar a carta no sexto dia útil, último em que ela está disponível. Mais trânsito do que o habitual para Agosto, uns semáforos mais vermelhos que verdes e... estaciono a 50 metros da estação. Em duas passadas estou lá. São 17.58. Não são só as portas que estão fechadas; as persianas estão corridas até abaixo, não abanam (o que significa que já estão assim há algum tempo), não se vê luz lá dentro nem ninguém por perto. O que me vale é que a gasolina está barata.
CAP @ 8/08/2006 04:12:00 da tarde
| fim da página principal |