quarta-feira, dezembro 31, 2003
057 Passem bem!
Tudo e Nada para o ano que começa...
Tudo de bom,
Nada de mau.
CAP @ 12/31/2003 08:42:00 da tarde
056 Prá frente ou para trás?
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Originalmente publicado no sapo.Brincadeira...
CAP @ 12/31/2003 01:42:00 da tarde
055 Sombras ocidentais II
Projecto de intenções para o novo ano:
Originalmente publicado no sapo.
não me deixar abater,
não me deixar cercar,
ou cercear.C. Ascensão Paredes
CAP @ 12/31/2003 01:08:00 da manhã
terça-feira, dezembro 30, 2003
054 Sombras ocidentais I
Originalmente publicado no sapo.Algo me prende à vida,
não sei bem o quê.
O porquê,
deixei-o no chão,
ali ao lado.C. Ascensão Paredes
CAP @ 12/30/2003 11:25:00 da tarde
053 Arte
A arte deve ser exposta nos dois sentidos!
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/30/2003 02:02:00 da manhã
segunda-feira, dezembro 29, 2003
052 Rei Artur II
Faltou a imagem no meu artigo 043:
Da capa de The Mists of Avalon, 1982, Marion Zimmer Bradley
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/29/2003 02:37:00 da manhã
051 Leituras lá fora
Desculpem-me a tradução domingueira, mas não quis deixar de partilhar convosco esta perspectiva tão longínqua da nossa realidade nacional.
Uma sala de aulas anónima algures numa escola da capital. É o dia de atendimento aos encarregados de educação, e uma senhora de uns quarenta anos discute com um professor sobre o absentismo e os resultados desastrosos do seu rebento. Quando é informada que este último falta regularmente às aulas, responde: "É o vosso papel ensinar o meu filho a respeitar a disciplina!". Mais tarde, confiará a um outro professor que é devido ao corpo docente ser demasiado jovem que o seu filho não se sente compelido a testemunhar-lhe qualquer respeito. Antes de explicar o mais seriamente possível que, se este bravo rapaz chega sistematicamente duas ou três horas atrasado de manhã, é porque passa demasiado tempo na casa de banho a pentear-se... A anedota presta-se à gargalhada, mas ela apenas representa na perfeição o estado de espírito de numerosos pais dos alunos de hoje em dia. Longe de apoiar o esforço pedagógico dos professores, os pais empreendem frequentemente um trabalho de sapa, minando as frágeis fundações que a escola tenta erigir. Perante tal atitude, como surpreender-se da taxa de insucesso crescente no ensino superior?
Hoje, ninguém terá a veleidade de contestar que o ensino secundário enveredou por um mau caminho. Para saber como sair dele, importa não somente elaborar a lista das incoerências que tornam o sistema actual tão ineficaz, mas também procurar as vantagens sobre as quais apoiar-se para construir um futuro que devolva enfim à escola o papel que está destinada a desempenhar: formar espíritos jovens, insuflar-lhes a alegria da aprendizagem e da descoberta, aperfeiçoar o seu sentido cívico e ajudá-los a descobrir o que será o seu futuro ofício. É a esta análise que serão consagradas as próximas crónicas "ensino" deste pequeno cantinho da teia.
Mas antes de nos interessarmos pelo sistema propriamente dito, parece-me primordial insistir no papel crucial que desempenham os pais no actual sistema educativo, porque os professores mais motivados e os sistemas pedagógicos mais elaborados nada poderão alterar se o apoio parental faltar. Quando o trabalho dos professores é criticado sistematicamente pelos pais, quando as decisões de um conselho de turma são objecto de recurso, quando por último se delega nos professores responsabilidades parentais como, por exemplo, a de ensinar às crianças a respeitar as regras do saber-viver mais elementar e a assumir as consequências do seu comportamento quando transgridem as regras em vigor no estabelecimento de ensino, é impossível ao professor assegurar a sua missão principal, que é ensinar. Em vez disso, ele vê-se no papel particularmente incómodo de pai de substituição, ou, mais exactamente, de figura de autoridade. Devido aos pais já não saberem dizer "não" à sua progenitura, é ao professor, bem contra a sua vontade, que cabe assumir esta nova responsabilidade, apenas porque, de outra forma, é impossível criar um clima propício à aprendizagem na sala de aula. Consequência lógica deste novo esforço, a quantidade de matéria abordada diminui, e torna-se impossível consagrar a cada capítulo o tempo necessário para que o conteúdo seja realmente assimilado e integrado pelos alunos. Esta superficialidade, que satisfaz os inspectores embalados pela ilusão de que "o programa foi dado", tem naturalmente consequências desastrosas: os estudantes continuam desprovidos de toda e qualquer bagagem intelectual, e não é raro - vivo-o cada ano com uma admiração renovada - encontrar alunos incapazes, no sexto ano do ensino profissional, de proceder a uma simples "regra dos três". E não me venham dizer que aquilo não lhes servirá no seu futuro trabalho! O ensino profissional pode - e deveria - formar os trabalhadores qualificados de que a nossa economia tem uma falta brutal. O termo "qualificado" fala por si mesmo: trata-se de formar trabalhadores autónomos, em pleno domínio da sua especialidade, capazes de tomar iniciativas e de se distinguir assim do simples operário.
Infelizmente, o tempo consagrado pelo pessoal pedagógico da escola simplesmente a fazer tomar consciência aos alunos da existência de regras de saber-viver que permitam conviver harmoniosamente em sociedade não permite o assegurar-se que os novos instrumentos de raciocínio ou de aprendizagem apresentados aos alunos sejam "interiorizados" realmente pelos seus espíritos. Como surpreender-se, então, que numerosos professores, desmotivados, desmoralizados, se acantonem na execução à letra das suas obrigações contratuais ou estatutárias, neste caso, assegurar-se de que os conteúdos previstos pelo programa foram dados, "vistos" pelos alunos: as aspas estão aqui para nos recordar a que ponto a expressão é literal, porque os "aprendentes" mais não fazem que "pôr" os olhos no quadro, ou mesmo no seu caderno, no melhor dos casos, para se apressarem em seguida a esquecer o que foi aprendido.
Achareis, talvez, que o quadro que vos pinto parece extremamente sombrio. É verdade que exerço o meu ofício num destes estabelecimentos de ensino "difíceis" que acolhem uma população que, se muito raramente se entrega a actos de violência, não é menos reticente a toda e qualquer forma de transmissão do saber. Tenho, contudo, a firme convicção que o problema está presente por toda a parte, mesmo se se manifesta de maneira diferente. Para que o professor possa, por fim, retomar o seu verdadeiro papel, importa que os pais tomem enfim consciência da sua responsabilidade na educação das suas crianças. Apenas sob esta condição o ensino poderá empreender a mudança. De outro modo, qualquer tentativa de reforma será dedicada impiedosamente ao malogro.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/29/2003 01:34:00 da manhã
domingo, dezembro 28, 2003
050 E mainada!
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/28/2003 01:49:00 da manhã
sábado, dezembro 27, 2003
049 Bam III ou O lado negro do negro
O Irão aceita ajuda humanitária de todos os países do mundo,
excepto de Israel.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/27/2003 07:08:00 da tarde
048 Bam II
Vidas apagadas da história.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/27/2003 02:43:00 da manhã
047 Bam
Tremores que apagam vida e história.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/27/2003 02:40:00 da manhã
046 Como nasce um paradigma
Um grupo de cientistas colocou cinco macacos numa jaula, em cujo centro puseram uma escada e, sobre ela, um cacho de bananas. Quando um macaco subia a escada para apanhar as bananas, os cientistas lançavam um jacto de água fria nos que estavam no chão. Depois de certo tempo, quando um macaco ia subir a escada, os outros enchiam-no de pancada. Passado mais algum tempo, mais nenhum macaco subia a escada, apesar da tentação das bananas. Então, os cientistas substituíram um dos cinco macacos. A primeira coisa que ele fez foi subir a escada, dela sendo rapidamente retirado pelos outros, que lhe bateram. Depois de alguma surras, o novo integrante do grupo não subia mais a escada. Um segundo foi substituído, e o mesmo ocorreu, tendo o primeiro substituto participado, com entusiasmo, na surra ao novato. Um terceiro foi trocado, e repetiu-se o facto. Um quarto e, finalmente, o último dos veteranos foi substituído. Os cientistas ficaram, então, com um grupo de cinco macacos que, mesmo nunca tendo tomado um banho frio, continuavam a bater naquele que tentasse chegar às bananas. Se fosse possível perguntar a algum deles porque batiam em quem tentasse subir a escada, com certeza a resposta seria: "Não sei, as coisas sempre foram assim por aqui..."
"É MAIS FÁCIL DESINTEGRAR UM ÁTOMO DO QUE UM PRECONCEITO"
Albert Einstein
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/27/2003 01:00:00 da manhã
sexta-feira, dezembro 26, 2003
045 Ex-citação
Um dia compassado é passado com quem?
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/26/2003 01:20:00 da manhã
quinta-feira, dezembro 25, 2003
044 Citação
"... de momento não é possível fazer mais conjunturas sobre a origem do incêndio."
RTP, Jornal da Tarde 24-12
CAP @ 12/25/2003 11:52:00 da tarde
quarta-feira, dezembro 24, 2003
043 Rei Artur
Vi as Brumas de Avalon na RTP.
Sinceramente, prefiro a trilogia do Stephen Lawhead.
CAP @ 12/24/2003 12:29:00 da manhã
terça-feira, dezembro 23, 2003
042 Ele está a chegar
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/23/2003 07:30:00 da tarde
041 Frio
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/23/2003 02:43:00 da manhã
040 Coimbra 2003
Exposições com os tesouros do Mosteiro de Santa Cruz e uma década de arquitectura de João Mendes Ribeiro, a inauguração da instalação "Longer Journeys", de Pedro Cabrita Reis, e um recital de poesia de Ruy Belo assinalaram, ontem, o encerramento oficial da primeira Capital Nacional da Cultura.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/23/2003 02:38:00 da manhã
039
Ontem foi dia de fazer o luto.
Um atropelamento arruinou o Natal.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/23/2003 02:10:00 da manhã
domingo, dezembro 21, 2003
038 Desapareceu
Uma distracção infantil, um portão aberto e acabou-se. Tinha 9 anos, o Yuki, pequinês raçado de salsicha, era meigo e não tinha medo de estranhos. Deixou-se levar hoje, entre as 5 e as 6 horas da tarde. Depois de uma busca desesperada pelas redondezas, deixou infelicíssimas duas crianças, mais novas que ele, e os adultos.
Estando sem scanner, este é o retrato mais parecido com ele: mesma cor, mesmo tamanho, apenas o focinho não é tão achatado como o da foto.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/21/2003 10:05:00 da tarde
037 Leituras atrasadas
O elogio Toda a gente se preocupa com a crítica destrutiva. A crítica nunca é destrutiva; o elogio sim. O elogio é mutilador de uma forma que a crítica nunca consegue ser. Nunca vi um aluno destruído por causa das críticas: pode ficar triste, frustrado, pode até chorar, mas no dia seguinte não será pior aluno do que era antes. Se não for burro, pode tornar-se melhor. Em compensação, já vi vários excelentes alunos destruídos por causa do elogio: ficam paralisados, tornam-se incapazes, ou repetem-se compulsivamente até se tornarem uma caricatura de si mesmos. Alguém escreve uma coisa espontaneamente e sai bem. Não escreve a saber que saíu bem nem sabe exactamente por que saíu bem. A seguir alguém faz um grande elogio: «fulano, sim senhor, é uma grande cabeça». E depois? Nós sabemos que fomos elogiados e que gostamos de ser elogiados - mas nem sabemos por que fomos elogiados nem o que devemos fazer a seguir. Imaginamos qualquer coisa; tentamos fazer de maneira a que venham mais elogios. Carregamos nas tintas de um lado ou do outro, preocupamo-nos em aperfeiçoar uma parte e atiramos fora o que não estava perfeito. Mutilamo-nos. A graça perdeu-se e nunca mais ninguém saberá para onde foi o talento. Para quem fez o elogio não há problema: haverá sempre outro alguém a quem elogiar no dia seguinte.
Lido na praia.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/21/2003 02:15:00 da manhã
sábado, dezembro 20, 2003
036 Novos mandamentos
O projecto de lei sobre o uso de símbolos religiosos em França obriga a uma redefinição dos mandamentos.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/20/2003 08:18:00 da tarde
035 Boletim (quase) meteorológico III
Um obstáculo pode tornar-se na melhor oportunidade para melhorarmos a nossa situação. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/20/2003 01:28:00 da manhã
034 Anjinhos
Afinal, os anjos sempre têm sexo...
Angels
I sit and wait
Does an angel contemplate my fate
And do they know
The places where we go
When we're grey and old
'cos I've been told
That salvation lets their wings unfold
So when I'm lying in my bed
Thoughts running through my head
And I feel that love is dead
I'm loving angels instead
And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I'm right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won't break me
When I come to call she won't forsake me
I'm loving angels instead
When I'm feeling weak
And my pain walks down a one way street
I look above
And I know I'll always be blessed with love
And as the feeling grows
She breathes flesh to my bones
And when love is dead
I'm loving angels instead
Originalmente publicado no sapo.And through it all she offers me protection
A lot of love and affection
Whether I'm right or wrong
And down the waterfall
Wherever it may take me
I know that life won't break me
When I come to call she won't forsake me
I'm loving angels instead
CAP @ 12/20/2003 12:19:00 da manhã
sexta-feira, dezembro 19, 2003
033 Boletim meteorológico II
Tempestades em copos de água correm o risco de parirem ratinhos. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/19/2003 11:41:00 da tarde
032 Sem assunto
Depois do jantar, é no café, com o meu caderninho de bolso, que vou escrevinhando o que aqui coloco. Hoje, a caneta emudeceu. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/19/2003 12:59:00 da manhã
quinta-feira, dezembro 18, 2003
031 Boletim meteorológico
As altas pressões provocam, muitas vezes, efeitos opostos. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/18/2003 12:54:00 da manhã
030 Natal
Não é esta a altura do bolo-rei pagar os favores do ano?
Pois; a corporação que procura não é aqui, é na porta ao lado!
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/18/2003 12:19:00 da manhã
quarta-feira, dezembro 17, 2003
029 Ao fim de 12 horas de trabalho
- Hoje demos um passo em frente. - Mas estamos à mesma distância do fim! Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/17/2003 01:15:00 da manhã
terça-feira, dezembro 16, 2003
028 Alerta!
Não pises o risco! (seja ele qual for...) Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/16/2003 01:53:00 da manhã
027 Declaração
Desisto!
Depois de inúmeras tentativas para tornar a imagem do texto 026 acessível a quem me visita, quer ontem, quer hoje, vejo-me na obrigação de fazer uma declaração de desistência. É pena, até porque o Aznar e o primeiro-ministro polaco de lenço na cabeça (azul com estrelinhas amarelas!) ficavam muito bem na cimeira europeia. Já está arranjado.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/16/2003 12:27:00 da manhã
segunda-feira, dezembro 15, 2003
026 Uso de véu na Europa
Foi uma desilusão para Berlusconi a intransigência espanhola e polaca quanto à nova constituição europeia.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/15/2003 12:49:00 da manhã
domingo, dezembro 14, 2003
025 Alquimia
A verdadeira alquimia consiste em transformar a infelicidade da vida na felicidade desejada. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/14/2003 12:45:00 da manhã
sábado, dezembro 13, 2003
024 Regresso ao passado
Voltei ao meu antigo local de trabalho de passagem.
Em 5 minutos vi tanta coisa... E, se calhar, não havia nada para ver.
Era só imaginação!
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/13/2003 01:27:00 da manhã
sexta-feira, dezembro 12, 2003
023 da realidade para...
É o título de uma exposição colectiva de fotografia na ANJE, Casa do Farol, Rua Paulo da Gama - Porto.
Inaugurada hoje, estará aberta ao público das 10 às 22 horas (dias úteis) e das 14 às 19 horas (sábados).
Participações de: Castilho, Diana Rodrigues, Eduardo Gomes, Henrique Santos, Hernâni Martins, Ignácio, Joaquim Pimenta, Jorge Ribeiro, Luís Canelas, Maria Amélia Borges, Maria de Lurdes Castro, Paulo Matos Costa, Regina Machado, Sofia Ranito e Teresa Monteiro.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/12/2003 11:31:00 da tarde
quinta-feira, dezembro 11, 2003
022 Hey You
Hey you! out there in the cold Getting lonely, getting old, can you feel me Hey you! standing in the aisles With itchy feet and fading smiles, can you feel me Hey you! don't help them to bury the light Don't give in without a fight.
Hey you! out there on your own Sitting naked by the phone would you touch me Hey you! with your ear against the wall Waiting for someone to call out would you touch me Hey you! would you help me to carry the stone Open your heart, I'm coming home.
But it was only fantasy The wall was too high, as you can see No matter how he tried he could not break free And the worms ate into his brain.
Hey you! out there on the road Doing what you're told, can you help me Hey you! out there beyond the wall Breaking bottles in the hall, can you help me Hey you! don't tell me there's no hope at all Together we stand, divided we fall.
Pink Floyd - The Wall - 1979 (foi ontem!)
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/11/2003 11:13:00 da tarde
021 Ora bolas, Berlim!
Estados Unidos - México; Marrocos - Espanha (Ceuta e Melilla); Irlanda do Norte (bairros protestantes - bairros católicos); Coreia do Norte - Coreia do Sul; Índia - Paquistão; Israel - Palestina; Saara Ocidental (Frente Polisário - Marrocos-bis):
Os muros à convivência Em Foco no JN de hoje. Mas há tantos muros invisíveis ao olhar por aí...
Tear down the wall...
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/11/2003 08:23:00 da tarde
020 É de luas
Fui ver a lua e também a lua nova, olhem como fiquei:
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/11/2003 07:33:00 da tarde
019 Rigor de linguagem
Visto e ouvido no Jornal 2 desta noite:
"Se isto é rigor, vou ali e já venho."
É caso para dizer que não se podia ser mais rigoroso, ou revisitando o velho aforismo, olha para o que eu digo, não olhes para o como eu digo.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/11/2003 12:19:00 da manhã
quarta-feira, dezembro 10, 2003
018 Menos novas
Na edição de papel do JN de ontem havia um artigo muito interessante sobre editoras marginais que vão sobrevivendo com catálogos interessantes; havia também uma entrevista com o editor/autor A. dasilva O. Infelizmente não posso dar-vos a ligação porque não aparece na edição online. Acreditem que procurei.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/10/2003 09:28:00 da manhã
017 Ple(n)o... asmo
Ah que prazer eu vou ter
quando o verão acontecer:
ter um livro para ler
e não me apetecer...
não ter ninguém a ver,
ou dizer, o que fazer.
Nota: dedicado a todos os trabalhadores incansáveis cujo descanso é sazonal.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/10/2003 01:05:00 da manhã
terça-feira, dezembro 09, 2003
016 Serviço público
Para quem não quiser perder o rumo... Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 12/09/2003 01:17:00 da manhã
015 Orgulho
Um motivozinho de orgulho nacional: a classificação do património português pela UNESCO.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/09/2003 12:59:00 da manhã
segunda-feira, dezembro 08, 2003
014 F... talvez
Domingo passado à beira-mar.
Lá atrás, o trânsito, o rebuliço.
Mas a areia de Dezembro tudo faz esquecer:
Mais lisa, mais virgem, mais cúmplice.
Originalmente publicado no sapo.C. Ascensão Paredes
CAP @ 12/08/2003 02:30:00 da manhã
domingo, dezembro 07, 2003
013 Always Look on the Bright Side of Life
Cheer up, Brian. You know what they say.
Some things in life are bad,
They can really make you mad.
Other things just make you swear and curse.
When you're chewing on life's gristle,
Don't grumble, give a whistle!
And this'll help things turn out for the best...
And...
(the music fades into the song)
...always look on the bright side of life!
(whistle)
Always look on the bright side of life...
If life seems jolly rotten,
There's something you've forgotten!
And that's to laugh and smile and dance and sing,
When you're feeling in the dumps,
Don't be silly chumps,
Just purse your lips and whistle -- that's the thing!
And... always look on the bright side of life...
(whistle)
Come on!
(others start to join in)
Always look on the bright side of life...
(whistle)
For life is quite absurd,
And death's the final word.
You must always face the curtain with a bow!
Forget about your sin -- give the audience a grin,
Enjoy it -- it's the last chance anyhow!
So always look on the bright side of death!
Just before you draw your terminal breath.
Life's a piece of shit,
When you look at it.
Life's a laugh and death's a joke, it's true,
You'll see it's all a show,
Keep 'em laughing as you go.
Just remember that the last laugh is on you!
And always look on the bright side of life...
(whistle)
Always look on the bright side of life
(whistle)
A Vida de Brian - Monty Python
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/07/2003 12:09:00 da manhã
sábado, dezembro 06, 2003
012 Meta-blógico
Depois da noite mal dormida, acordei abrupto. No desgoverno dos sonhos senti avatares de desejo impulsivo, intermitente, pelo menos, tanto quanto consigo lembrar. Que absurdo! Não eu, nunca eu! Só um outro eu seria capaz de se perder pelos oceanos, entre pedras, a bordo desta nau, remando contra a maré sobre uns reflexos de azul. Solto fumaças como um gato fedorento ou um homem a dias rumando às terras do nunca. No parapeito desta janela indiscreta, (tomara que caia!) perdido nas minhas irreflexões, nos meus murmúrios do silêncio descobri o meu rumo: não esperem nada de mim, estas ideias soltas não constituem um projecto nem são propriamente valores sagrados. Acho que a causa foi modificada - sou um cidadão do mundo, um cidadão livre, por isso, deixo a praia, vou até Aviz. Estou farto de ser uma voz no deserto, viro costas à montanha mágica e invoco mefistófeles para que me deixe ver no dicionário do diabo se a natureza do mal tem liberdade de expressão. Que último reduto! Que país relativo!
Nota: Os ausentes que me desculpem.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/06/2003 12:06:00 da manhã
sexta-feira, dezembro 05, 2003
011 Surpresa??
Se quiserem ser surpreendidos, arranjem uma criança, comprem-lhe um conjunto de ovos Kinder, daqueles que prometem os cavernícolas, os enfeites para a árvore de Natal, ou outra qualquer daquelas promoções sazonais e fiquem à espera. Talvez ao sexto ovo (o último), depois de uns puzzles em cartão barato e de uns bonecos - outros - anódinos.
P.S. - Não se esqueçam de consolar a criança...
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/05/2003 01:01:00 da manhã
quinta-feira, dezembro 04, 2003
010 Capital Nacional da Cultura - Coimbra 2003
Exprimindo os seus últimos alentos, Coimbra Capital entra em contagem decrescente: 18 dias para o ocaso(?).
Mas tem Ruy Belo.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/04/2003 01:31:00 da manhã
009 Com algum atraso...
December is the cruelest month...
The Waterboys
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/04/2003 01:08:00 da manhã
quarta-feira, dezembro 03, 2003
008 Ler é preciso!
Lisboa e Porto abrem hoje feiras alternativas de escoamento de stocks e promoção da leitura. Sector responsabiliza livrarias pela falta de divulgação dos novos autores.
Leiam o resto da notícia aqui.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/03/2003 12:36:00 da manhã
007 Cão sofre!
(Gérard Julien/AFP)
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/03/2003 12:10:00 da manhã
terça-feira, dezembro 02, 2003
006 Este é o rosto
Birago Diop
Este é o rosto de quem trata a morte assim.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/02/2003 01:35:00 da manhã
005 Poesia Africana
Souffle Écoute plus souvent les Choses que les Êtres La voix du Feu s'entend, entends la voix de l'Eau Écoute dans le Vent le Buisson en sanglots C'est le Souffle des Ancêtres Ceux qui sont morts ne sont jamais partis Ils sont dans l'Ombre qui s'éclaire Et dans l'Ombre qui s'épaissit Les Morts ne sont pas sous la Terre Ils sont dans l'Arbre qui frémit Ils sont dans le Bois qui gémit Ils sont dans l'Eau qui coule Ils sont dans l'Eau qui dort Ils sont dans la Case, ils sont dans la Foule : Les Morts ne sont pas morts Écoute dans le Vent Écoute plus souvent les Choses que les Êtres. Birago Diop (1906-1989), escritor senegalês. Originalmente publicado no sapo
CAP @ 12/02/2003 01:34:00 da manhã
segunda-feira, dezembro 01, 2003
004 Efemérides
É sempre assim, acho eu. À última da hora, os portugueses lá se lembram de que havia algo a fazer.
Desta vez é com o Ano Europeu da Pessoa com Deficiência, a RTP lá arranjou uma noite de sábado para não dizer que se esqueceu. No fim de Novembro, a um mês do final do ano.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 12/01/2003 02:25:00 da manhã
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