domingo, fevereiro 29, 2004
238 Poesia encantada
CAP @ 2/29/2004 11:07:00 da tarde
237 Globalização
Retirado do JN de hoje:
Há dois anos, os Limp Bizkit encheram o Pavilhão Atlântico em duas noites seguidas. Agora regressaram. Mas o máximo que conseguiram foi encher pouco mais de metade da mesma sala. E numa única noite. (...) Entretanto, e tal como na sua anterior passagem por cá, os Limp Bizkit voltaram a impor a proibição de venda de álcool no concerto. Ora, semelhante atitude castradora configura, logo à partida, uma certa presunção ("Vejam só: a nossa música é de tal forma intensa que, se misturada com cerveja, pode ser explosiva"). Assim como também denota um certo moralismo "americanoide" que, pelos vistos, tenta educar as tribos deste lado do Atlântico, impondo uma "lei seca". Tal atentado à liberdade de cada um depara-se-nos absolutamente ridículo, absurdo e despropositado. Compreende-se que se proíba a venda de álcool a menores ou pré-adolescentes. Mas já não se aceita de bom grado que meia-dúzia de americanos aterrem neste país de ricas tradições vinícolas e que, dentro das nossas fronteiras - isto é, em nossa casa! -, nos castrem a liberdade de bebermos o que muito bem entendermos.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/29/2004 07:30:00 da tarde
236 Jogo interactivo
Pela primeira vez, este blogue apresenta um jogo interactivo para os seus visitantes. Para tal, basta seguir as instruções da imagem.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/29/2004 06:23:00 da tarde
235 O nu e o roto
Ele diz que está farto de ninguém ouvir o que diz.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/29/2004 05:12:00 da tarde
234 eh! eh!
Originalmente publicado no sapo.Euuu? Nããã!
CAP @ 2/29/2004 04:49:00 da tarde
233 Sombras ocidentais X
Originalmente publicado no sapo.Gota a gota,
fio a fio,
cai a vida de
um copo
cheio de nada.C. Ascensão Paredes
CAP @ 2/29/2004 01:33:00 da manhã
sábado, fevereiro 28, 2004
232 Situação de crise
brrrr brrr - vibração de um telemóvel;
tic tic - leitura de uma mensagem escrita;
blam - porta a bater;
snif snif - choro do outro lado da porta;
- Posso sair? - amiga íntima;
- Por isso é que os telemóveis são proibidos nas aulas! - professor...
CAP @ 2/28/2004 11:06:00 da tarde
231 Mínimas estrangeiras
A noite foi feita para dormir, o dia para descansar e o burro para trabalhar.
Provérbio afegão
Vá-se lá perceber isto: o trabalho enobrece o homem, mas torna-o escravo.
Pierre Doris (actor francês)
CAP @ 2/28/2004 08:56:00 da tarde
230 Smoke kills
Bolas, estava mesmo a apetecer-me um cigarrito! Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/28/2004 06:03:00 da tarde
229 Mais uma
CAP @ 2/28/2004 02:16:00 da manhã
quinta-feira, fevereiro 26, 2004
228 Em brasa
Não, não é uma capa da Time ou da Newsweek; é em Milão, durante o desfile de moda outono-inverno 2004 de Gattinoni.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/26/2004 08:10:00 da tarde
227 QED
CAP @ 2/26/2004 06:19:00 da tarde
226 É pena!
A região do Luso-Buçaco constitui, talvez, a maior concentração de letreiros de vende-se e de fachadas decrépitas do país. Assim como os grandes palacetes hoteleiros da Curia.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/26/2004 12:41:00 da manhã
quarta-feira, fevereiro 25, 2004
225 Colorido
Originalmente publicado no sapo.Assim se escreve a paixão.
CAP @ 2/25/2004 11:41:00 da tarde
224 Para uma leitura de riscos
Toda a actividade humana comporta um risco. Agir é arriscar, é optar por, em detrimento de.E isso faz toda a diferença (Frost).
Mas este nosso acto de escolha é, em si mesmo, um acto criador, decisor, de confronto com o fatalismo da vida. E de todas as vezes temos a secreta convicção de que nos vamos sair melhor de cada situação do que Prometeu quando desafiou os deuses.
CAP @ 2/25/2004 08:42:00 da tarde
223 Esta vida são dois...
Fim do interregno carnavalesco. Ei-lo que volta o corso quotidiano. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/25/2004 07:47:00 da tarde
sábado, fevereiro 21, 2004
222 Diáspora
Por onde andarão a esta hora os quatro pares de brincos quadrados? Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/21/2004 03:01:00 da tarde
221 Sinal de vida
O Luís Ene do Ene Coisas avançou com a ideia de um concurso literário para blogues em duas categorias: mini e pequenas histórias. Vão até lá e participem!
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/21/2004 12:20:00 da manhã
sexta-feira, fevereiro 20, 2004
220 Carnaval
Noite do jantar de carnaval habitual...
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/20/2004 11:52:00 da tarde
219 Para filhos & enteados
Se a condição exprime as dúvidas mais profundas, então: impõe a calma, aguarda, não te ofendas e existe todos os sessenta segundos. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/20/2004 11:15:00 da tarde
218 If
Se
Se tu podes impor a calma, quando aqueles
Que estão ao pé de ti a perdem, censurando
A tua teimosia nobre de a manter.
Se sabes aguardar sem ruga e sem cansaço,
Privar com Reis continuando simples,
E na calúnia não recorres à infâmia
Para com arma igual e em fúria responder.
- Mas não aparentar bondade em demasia
Nem presumir de sábio ou pretender
Manifestar excesso de ousadia. -
Se o sonho não fizer de ti um escravo
E a luz do pensamento não andar
Contigo num domínio exagerado.
Se encaras o triunfo ou a derrota
Serenamente, firme e reforçado
Na coragem que é necessário ter
Para ver a verdade atraiçoada,
Caluniada, espezinhada, e ainda
Os nossos ideais por terra, - mas erguê-los
De novo em mais profundos alicerces
E proclamar com alma essa Verdade!!!
Se perdes tudo quanto amealhaste
E voltas ao princípio sem um ai,
Um lamento, uma lágrima, e sorrindo
Te debruçares sobre o coração
Unindo outras reservas à Vontade
Que quer continuar, e prosseguindo
Chegar ao infinito da razão.
Se a multidão te ouvir entusiasmada
E a virtude ficar no seu lugar.
Se os amigos e inimigos não conseguem
Ofender-te, e se quantos te procuram
Para contar com o teu esforço não contarem
Uns mais do que outros, - olha-os por igual!!!
Se podes preencher esse minuto
Com sessenta segundos de existência
No caminho da vida percorrido
Embora essa existência seja dura
À força das tormentas que a consomem,
Bendita a tua essência, a tua origem
- O mundo será teu,
E tu serás um homem!
Rudyard Kipling
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/20/2004 07:50:00 da tarde
217 Mydoom, estás lixado!
Assim, não há vírus que consiga cumprir a sua função.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/20/2004 06:03:00 da tarde
216 Opinião
No JN de ontem, quinta-feira:
Fumar mata Artur Costa, JUIZ CONSELHEIRO Fumar mata. Pois matará. Mas não fumar não nos livra da morte. Ora, a grande vantagem seria descobrir uma causa que nos eximisse da nossa irrevogável condição mortal. Seria descobrir o elixir que nos permitisse viver para sempre, se viver para sempre também não cansasse, ao contrário do que dizia o poeta José Gomes Ferreira, e, portanto, também não fosse, por essa via - a do eterno aborrecimento - uma doença mortal. Fumar mata. Como se viver não fosse a principal causa de morte. Como se para morrer não bastasse estar vivo, ter um sorriso bonito, uma juventude exuberante e, de repente, truz!, cair para o lado, como Fehér. Ele morre-se de tudo, afinal. Até de não se sabe de quê. Até de muita coisa de que se sabe e se não diz. Mas dizer que fumar mata é o mesmo que dizer que comer mata, que fazer amor mata, que andar na estrada mata. Em suma: que viver mata e, portanto, que o melhor seria evitar viver. Como absoluto, o slogan não é só detestável; é uma falsidade. Se se puser numa embalagem de raticida: "Cuidado! a ingestão deste produto mata" estar-se-á provavelmente a ser exacto. Mas o mesmo não se passa com o slogan do tabaco. Não é exacto que fumar mate, pura e simplesmente. Depende. É relativo. Não me oponho às campanhas contra o tabaco, nem às proibições de fumar em sítios onde fumar possa colidir com a saúde de terceiros, mas sou radicalmente contra os radicalismos e os absolutismos, que distorcem a realidade das coisas e manipulam as pessoas, ainda que para fins louváveis. Não é com campanhas terroristas que se deve lutar por objectivos dignos ou nobres. E dificultar o acesso ao tabaco, pelo preço, é tornar o vício classista e fazer aumentar a criminalidade.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/20/2004 12:52:00 da manhã
215 É nas dificuldades...
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/20/2004 12:10:00 da manhã
quinta-feira, fevereiro 19, 2004
214 Bocejo
Ai que sooooooooooooooooooooooooooooooooooooooono! Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/19/2004 07:43:00 da tarde
213 Ao sabor popular - a sequela
Aprender com a experiência passada é aplicar as suas lições nas experiências actuais.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/19/2004 01:21:00 da manhã
212 Ao sabor popular
Na vida, umas vezes somos mestres, outras estudantes. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/19/2004 01:11:00 da manhã
quarta-feira, fevereiro 18, 2004
211 Natureza morta III
Como prometido, aqui deixo a minha tradução juvenil de La Rossa.
La Rossa
Ausente de sono, comida e visão,
aqui estou de novo, acampado no teu soalho,
suplicando por refúgio e saciedade,
encorajamento, santidade e algo mais.
As ruas pareciam pejadas de gente,
mascarei-me com o meu aspecto mais corajoso -
eu sei que sabes que apenas finjo,
vejo-o nos teus olhos.
Na austera luz da liberdade sei
que não posso negar que desperdicei tempo,
fragmentei-o em indolentes ostentações
da minha liberdade e fidelidade,
quando palavras mais simples teriam sido mais proveitosas...
... mas não é o bastante afinal,
quando procuro a esperança.
Apesar do macaco no realejo gritar
quando os tubos começam a cuspir
ainda assim ele continuará as danças rotineiras
apenas enquanto achar que servem,
apenas enquanto souber que é dançar,
sorrir - ou desistir.
Como o macaco, eu danço uma estranha melodia
quando todos estes anos ansiei deitar-me contigo
mas atolei-me na teia da conversa,
bazofiando filosofia e sofística -
no físico sempre baqueei,
como o homem na cadeira, que acredita
ser impossível andar.
Eu tenho vivido escondido atrás das palavras,
temendo a existência de uma chama mais profunda,
debilmente ciente da passagem
das oportunidades que perdi.
Mas a tua proximidade e o teu odor,
La Rossa, da cabeça aos pés...
Eu não sei o que te estou a dizer,
mas acho que deves saber:
em breve a barragem romper-se-á,
logo a água correrá.
Apesar do macaco no realejo gemer
enquanto o homem toca
ele espera, no máximo,
um fim para os seus dias dançantes...
ainda assim continua macaqueando no seu poleiro
os solavancos habituais.
Apesar de poder significar um fim de toda a amizade
há algo que te quero dizer.
Pensa de mim o que quiseres:
sei que julgas sentir a minha dor -
não importa que seja só à superfície.
Se tivéssemos feito amor agora teria isso mudado tudo o que passou?
Claro que sim, nem pensar
que tudo pudesse voltar a ser como antes...
mais uma fronteira franqueada,
mais um mistério explicado.
Agora preciso de algo mais do que palavras,
apesar das opções serem óbvias
e me afastarem de qualquer acção momentânea.
Se fizermos amor agora, isso mudará tudo
o que ainda está para ser...
nunca poderemos concordar da mesma maneira outra vez.
Mais um mundo perdido, mais um paraíso ganho.
La Rossa, tu conheces-me,
lês-me como se fosse transparente;
apesar de eu saber
que não há modo nenhum de eu passar -
apesar de isso significar que acabarás a minha história
pelo menos terei trocado toda a conversa inteligente,
os gracejos, o fumo e as ironias, toda a conversa de meia-noite, toda a amizade,
todas as palavras e todas as viagens
pelo calor do teu corpo,
pelo mais vívido toque dos teus lábios.
Todas as pontes consumidas atrás de mim,
toda a segurança fora de alcance:
o macaco toma consciência das suas correntes, cegamente,
apenas para se sentir liberto.
Toma-me, toma-me agora e abraça-me profundamente
no teu corpo oceânico,
varre-me como um destroço que deu à costa,
e deixa-me aí para todo o sempre!
Afoga-me, afoga-me agora e abraça-me para o fundo
antes da tua fome nua
me queimar no altar da noite -
dá-me a vida!
Originalmente publicado no sapo.Peter Hammill - Van der Graaf Generator - 1976 (Still Life)
CAP @ 2/18/2004 11:18:00 da tarde
210 A ouvir
Ce qui compte dans une vie, c'est l'intensité d'une vie, pas la durée d'une vie.
Originalmente publicado no sapo.Jacques Brel
CAP @ 2/18/2004 05:56:00 da tarde
209 E não se pode exterminá-los?
No JN: Usava uma metralhadora para tiro aos pombos
No Jornal da Tarde: Capturado caçador de javalis à granada.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/18/2004 01:56:00 da tarde
terça-feira, fevereiro 17, 2004
207 Tortura (censurado)
As almas sensíveis devem abster-se da visão destes instrumentos do demónio. Se tem coragem clique aqui!
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/17/2004 11:23:00 da tarde
206 Como um romance
CAP @ 2/17/2004 08:02:00 da tarde
205 Imaculada
Calça caiada, parede vincada.
CAP @ 2/17/2004 12:22:00 da manhã
segunda-feira, fevereiro 16, 2004
204 Do conhecimento das pessoas
CAP @ 2/16/2004 11:39:00 da tarde
203 A casa do sol nascente
Ali, onde o dever acaba e a obrigação começa, reside a minha manhã. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/16/2004 12:03:00 da manhã
domingo, fevereiro 15, 2004
202 Códigos
Detesto quando me tiram a estrada da frente!... Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/15/2004 11:53:00 da tarde
201 À atenção do Action Man
A Barbie e o Ken divorciaram-se!
Se o ridículo matasse...
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/15/2004 08:47:00 da tarde
200 Ramificações
O azedume mutila os nossos esforços.
CAP @ 2/15/2004 04:43:00 da tarde
sábado, fevereiro 14, 2004
199 FUMAR MATA (?)
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/14/2004 07:43:00 da tarde
198 Time is in my pocket
CAP @ 2/14/2004 04:41:00 da tarde
197 Atitude
Há um quadro bastante conhecido que não me tem saído da cabeça ao longo destes últimos dias... e eu não gosto disso!
MEISSONIER Ernest (1815-1891)
La campagne de France, 1814
Paris, musée d'Orsay
Meissonier a parfaitement résumé ce tableau : "La campagne de France. Ciel bas, sol ravagé, état-major accablé, armée épuisée. L'Empereur marche en avant, monté sur son cheval blanc. Plus que la déroute des armées, c'est l'attitude de Napoléon Ier à cette heure critique qui importe".
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/14/2004 03:20:00 da tarde
196 Dia de santo?
Hoje éo dia docomérciodo amor Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/14/2004 01:17:00 da manhã
sexta-feira, fevereiro 13, 2004
195 Goooooogle
¿Que es lo que pasa con los teclados de nuestros amigos mexicanos? Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/13/2004 10:13:00 da tarde
194 Parfois
As palavras imiscuem-se e acabam por nos separar. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/13/2004 06:37:00 da tarde
193 O cão que nos fez salivar
Outro registo dos anos 70. Pavlov's Dog é um grupo quase desconhecido e com uma discografia demasiado curta, mas ouvi-lo é reconciliarmo-nos com o mundo.
Theme From Subway Sue
Watch the mountains
And take off down the river
Take off twice from where you are
Cause someday soon we'll take off down the river
And I'll see nothing of you at all
Tell the birds not to show which way I'm going
And tell the leaves to try and hide the way
We'll give 'em gold
Oh cause gold is nothing special
Tell 'em all to try and hide the way
And someday soon
We'll find out where we're going
And someday soon
We'll find the way
And if the love that you have for me is going
Well I'll see nothing of you at all
And it's a long road
A very, very, very long road
A very, very, very long road
And I'm doing fine
And I'm wishing you were mine
Take me back to morning
Morning's when she calls me
And take me back to days of prior springs
Oooh will you take me back
And I don't care
Oh your springtimes don't possess me
And I'll see nothing of you at all again
And someday soon
We'll find out where we're going
And someday soon
We'll find the way
Well if the love that you have for me is going
Well I'll see nothing of you at all
Nothing at all
She's a woman (She's a woman)
That left me nothing at all (Left me nothing at all)
She's a woman (Such a lady)
I have nothing at all (I have nothing at all)
Well I'm leaving...I leave soon
Well I'm leaving
Nothing at all
And I got nothing
Nothing at all
I have nothing
Nothing at all
I've got nothing
Nothing at all
David Surkamp - Pavlov's Dog, Pampered Menial, 1975
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/13/2004 01:12:00 da manhã
192 Lido
E apreciado, no VA:
'Estabelecer objectivos está muito bem se não deixarmos que eles nos privem de desvios interessantes.'
Doug Larson, cartoonista
Aqui entra a pedagogia do projecto: a cada desvio, novo objectivo formulado.
Por vezes, os objectivos surgem depois dos actos...
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/13/2004 12:40:00 da manhã
191 Breves números
+ 200 anos da morte de Kant;
+ 50 anos de Pierce Brosnan, demasiado velho para 007;
+ 42 anos de Michael J. Fox, o eterno adolescente, afectado pela doença de Parkinson, regressa à televisão.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/13/2004 12:10:00 da manhã
quinta-feira, fevereiro 12, 2004
190 Natureza morta II
Eu já tive a tradução do La Rossa em tempos (feita por mim). Vou ver se ainda a encontro, porque o texto vale mesmo a pena. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/12/2004 06:06:00 da tarde
189 Natureza morta
Uma grande banda dos anos 70, 1967-78, para ser mais exacto. Hammill enveredou, a partir daí por uma carreira a solo. Mais informações aqui.
La Rossa
Lacking sleep and food and vision,
here I am again, encamped upon your floor,
craving sanctuary and nourishment,
encouragement and sanctity and more.
The streets seemed very crowded,
I put on my bravest guise -
I know you know that I am acting,
I can see it in your eyes.
In the harsh light of freedom I know
that I cannot deny that I have wasted time,
have frittered it away in idle boasts
of my freedom and fidelity
when simpler words would have profited me most...
...it isn't enough in the end,
when I'm looking for hope.
Though the organ monkey screams
as the pipes begin to spit
still he'll go through the dance routines
just as long as he thinks they'll fit,
just as long as he knows that it's dance,
smile - or quit.
Like the monkey I dance to a strange tune:
when all of these years I've longed to lie with you,
I've bogged myself down in the web of talk,
quack philosophy and sophistry -
at physicality I've always baulked,
like the man in the chair who believes it's
beyond him to walk.
I've been hiding behind words,
fearing a deeper flame exists,
faintly aware of the passage
of opportunities I have missed.
But the nearness and the smell of you,
La Rossa from head to toe....
I don't know what I'm telling you,
but I think you ought to know:
soon the dam wall will break,
soon the water will flow.
Though the organ-monkey groans
as the organ-grinder plays
he's hoping, at the most,
for an end to his dancing days...
still he hops up and down on his perch
in the usual jerky way.
Though this might mean an end to all friendship,
there's something I'm working up to say.
Think of me what you will:
I know that you think you feel my pain -
no matter if that's just the surface.
If we made love now would that change all that has gone before?
Of course it would, there's no way
it could ever be the same...
one more line crossed,
one more mystery explained.
Now I need more than just words,
though the options are plain
that lead from all momentary action.
If we make love now it will change all
that is yet to be...
never could we agree in the same way again.
One more world lost, one more heaven gained.
La Rossa, you know me,
you read me as though I am glass;
though I know it
there's no way in which I can pass -
though it means that you'll finish my story
at last I'd trade all the clever talk,
the joking, the smoking and the quips, all the midnight conversations, all the friendship,
all the words and all the trips
for the warmth of your body,
the more vivid touch of your lips.
All bridges burning behind me,
all safety beyond reach:
the monkey feels his chains out blindly,
only to find himself released.
Take me, take me now and hold me deep
inside your ocean body,
wash me as some flotsam to the shore,
there leave me lying evermore!
Drown me, drown me now and hold me down
before your naked hunger,
burn me at the altar of the night--
give me life!
Peter Hammill - Van der Graaf Generator - 1976
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/12/2004 12:39:00 da manhã
188 Intermédio
Este blogue encontra-se sob o efeito, esperemos que temporário, de potentes sedativos. É favor desculpar qualquer desarranjo gráfico. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/12/2004 12:23:00 da manhã
quarta-feira, fevereiro 11, 2004
187 Às vezes...
... inconsequente;
... um pedaço de gente;
... um resto.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/11/2004 01:16:00 da tarde
186 Colecção Porquê? 2ª edição XV
Porque é que os barcos desaparecem ao longe? Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/11/2004 12:55:00 da manhã
terça-feira, fevereiro 10, 2004
185 A ponte é... II
Custa-me dizê-lo, mas aquela ponte é uma inutilidade no momento actual e será uma insuficiência confrangedora daqui a uns anos. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/10/2004 11:48:00 da tarde
184 Anos 80 II
E ainda:
Script for a Jester's Tear
So here I am once more in the playground of the broken hearts
One more experience, one more entry in a diary, self-penned
Yet another emotional suicide overdosed on sentiment and pride
Too late to say I love you, too late to re-stage the play
Abandoning the relics in my playground of yesterday
I'm losing on the swings, I'm losing on the roundabouts
I'm losing on the swings, I'm losing on the roundabouts
Too much, too soon, too far to go, too late to play, the game is over
The game is over
So here I am once more in the playground of the broken heart
I'm losing on the swings, losing on the roundabouts, the game is over, over
Yet another emotional suicide overdosed on sentiment and pride
I'm losing on the swings, losing on the roundabouts, the game is over
Too late to say I love you, too late to re-stage the play
The game is over
I act the role in classic style of a martyr carved with twisted smile
To bleed the lyric for this song to write the rites to right my wrongs
An epitaph to a broken dream to exorcise this silent scream
A scream that's borne from sorrow
I never did write that love song, the words just never seemed to flow
Now sad in reflection did I gaze through perfection
And examine the shadows on the other side of the morning
And examine the shadows on the other side of mourning
Promised wedding now a wake
The fool escaped from paradise will look over his shoulder and cry
Sit and chew on daffodils and struggle to answer why?
As you grow up and leave the playground
Where you kissed your prince and found your frog
Remember the jester that showed you tears, the script for tears
So I'll hold our peace forever when you wear your bridal gown
In the silence of my shame the mute that sang the sirens' song
Has gone solo in the game, I've gone solo in the game
But the game is over
Can you still say you love me
Letra: Dick, Música: Dick/Kelly/Pointer/Rothery/Trewavas - Marillion Script for a Jester's Tear - 1983
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/10/2004 09:48:00 da tarde
183 Anos 80
Bitter Suite
I. Brief Encounter
A spider wanders aimlessly within the warmth of a shadow
Not the regal creature of border caves
But the poor, misguided, directionless familiar
Of some obscure Scottish poet
The mist crawls from the canal
Like some primordial phantom of romance
To curl, under a cascade of neon pollen
While I sit tied to the phone like an expectant father
Your carnation will rot in a vase.
Letra: Dick, Música: Dick/Kelly/Mosley/Rothery/Trewavas - Marillion Misplaced Childhood - 1985
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/10/2004 08:19:00 da tarde
182 Regresso
Retorno à normalidade, após em fim-de-semana evangélico, no sentido laboral do termo. O Netcode acompanhou o meu computador nas esquisitices, mas acho que agora está tudo em ordem.
Até já!
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/10/2004 07:54:00 da tarde
181 Rima em ido
A satisfação do trabalho cumprido!
Mesmo se o blogue ficou esquecido,
Se tenho o pescoço dorido
E pouco tenho dormido.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/10/2004 12:55:00 da manhã
segunda-feira, fevereiro 09, 2004
180 Em japonês, o nome do amor é...
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/09/2004 12:22:00 da manhã
179 Linguagens universais IV
Esse cara
ah, esse cara tem me consumido
a mim e a tudo que eu quis
com seus olhinhos infantis
como os olhos de um bandido
ele está na minha vida porque quer
eu estou pra o que der e vier
ele chega ao anoitecer
quando vem a madrugada, ele some
ele é quem quer
ele é o homem
eu sou apenas uma mulher
Caetano Veloso 1998
Para a Ana C. e a Arly
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/09/2004 12:02:00 da manhã
domingo, fevereiro 08, 2004
178 Colecção Porquê? 2ª edição XIV
Porque é que nos podemos ver no espelho? Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/08/2004 11:58:00 da tarde
177 Os animais são nossos amigos
Ele são as vacas, os porcos, as aves, as lesmas... Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/08/2004 08:16:00 da tarde
176 Liberdade de imposição
Emissoras reafirmam recusa da imposição de quotas Na sequência dos resultados fornecidos pela Associação Fonográfica Portuguesa (AFP) - que reacende a questão das quotas de música nacional na programação das rádios -, a Associação Portuguesa de Rádios (APR) defende que a música tem de se impor no mercado "pelo gosto dos consumidores e não por decreto-lei". Segundo o organismo, a fixação de quotas iria "tirar liberdade de programação às rádios".
Pois, o gosto dos consumidores não é aquele que as televisões "educaram" antes e redundou no que todos sabemos bem?
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/08/2004 12:22:00 da manhã
sábado, fevereiro 07, 2004
175 Mínima de fim-de-semana
A minha ética é melhor que a tua! Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/07/2004 10:31:00 da tarde
174 Onde está o Nemo?
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/07/2004 04:49:00 da tarde
173 Outra mínima
Eram uns pais tão novos, mas tão novos, que quando viajavam de automóvel tinham de ir os três no banco de trás. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/07/2004 12:03:00 da manhã
sexta-feira, fevereiro 06, 2004
172 die Gleichgültigkeit
Originalmente publicado no sapo.Colónia, Alemanha, 6 de fevereiro de 2004
CAP @ 2/06/2004 08:17:00 da tarde
171 Mydoom
CAP @ 2/06/2004 06:45:00 da tarde
170 A ponte é...
Foi hoje inaugurada a nova travessia (com acessos mínimos, de recurso) de ligação de Castelo de Paiva a Entre-os-Rios sobre o Douro. Quando vai fechar ao trânsito a actual Hintze Ribeiro de 23 meses de idade? Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/06/2004 05:54:00 da tarde
169 Expo Dalí
Para celebrar o centenário do nascimento de Salvador Dalí, esta exposição reúne mais de 400 obras aliando pintura e cultura popular. Até 23 de maio, na Caixa Forum, Barcelona.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/06/2004 01:09:00 da manhã
quinta-feira, fevereiro 05, 2004
168 Juízo primordial
Quem somos nós, que nos julgamos deuses, para assim decidir da vida dos outros? Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/05/2004 11:57:00 da tarde
167 Destino II
Já está! Agora, é olhar em frente, sempre em frente... rumo ao que está para vir. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/05/2004 07:41:00 da tarde
166 Destino
A onze horas de... Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/05/2004 01:09:00 da manhã
165 Contra a mão
Passei pelo IP3 e IC6 há dias. Já desconfiava, mas agora tenho a confirmação: com os acessos no estado em que estão, o único espanto é o de haver tão poucos acidentes. É que a sinalização oscila entre o ausente e o deficiente.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/05/2004 12:13:00 da manhã
quarta-feira, fevereiro 04, 2004
164 Tiques
A OCDE diz que, apesar dos investimentos feitos nos últimos 20 anos para implementar as TIC nas escolas dos países mais desenvolvidos, o alcance da utilização diária dos computadores continua a ser uma "desilusão".
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/04/2004 11:31:00 da tarde
163 Po(e)nte
Mal o dia nasce, logo finda.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 2/04/2004 10:07:00 da tarde
162 Passado um mês...
Um pequeno sinal dos tempos que temos é o facto de não se ver em lado nenhum aqueles simples calendários de bolso para 2004. Ao contrário de outros anos, nem os cafés, nem as bombas de gasolina, ou sequer a Santa Casa, etc. têm um mísero rectangulozinho de papel para empochar. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/04/2004 07:20:00 da tarde
161 Excepção à regra III
CAP @ 2/04/2004 02:22:00 da manhã
terça-feira, fevereiro 03, 2004
160 Biografia
C'est faux de dire: "Je pense." On devrait dire: "On me pense." Je est un autre.
A. Rimbaud
É incorrecto dizer: "Eu penso". Deveríamos dizer: "Pensam-me". Eu é um outro.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/03/2004 08:30:00 da tarde
159 Colecção Porquê? 2ª edição XIII
Porque é que se deve dizer a verdade? Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/03/2004 07:51:00 da tarde
158 Requintes
CAP @ 2/03/2004 01:02:00 da manhã
157 Well done!
Dor, Fome, Matança e Sangue portaram-se muito bem esta segunda-feira. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/03/2004 12:06:00 da manhã
segunda-feira, fevereiro 02, 2004
156 Lua nova
Originalmente publicado no sapo.Chegou a Luna.
CAP @ 2/02/2004 10:05:00 da tarde
155 Excepção à regra II
Eu sei quem vai ser o primeiro treinador de futebol em Marte! Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/02/2004 01:26:00 da manhã
154 Excepção à regra
É regra da casa não trazer política para aqui, mas não posso deixar de assinalar: B & B nomeados para o prémio Nobel da Paz.
Eu li, mas não acreditei.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/02/2004 12:44:00 da manhã
153 De regresso
Voltei de um fim-de-semana sem telemóvel, sem jornais, sem net, com imensa paz. O Piódão é óptimo para vermos o lado de dentro. Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 2/02/2004 12:09:00 da manhã
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