sexta-feira, abril 30, 2004
418 Que delícia de texto
Les filles
Les filles parlent des garçons
Elles vont aux toilettes à deux
Ça fera pas une chanson
Une chansonnette au mieux
Les filles mangent du chocolat
Elles ont trop chaud ou trop froid
Ont mal au ventre, à la tête,
Au coeur, elles vont mal en fait
Les filles travaillent à l'ecole
Elles ont de belles écritures
Elles gardent des mots, des bricoles
Dans des vieilles boîtes à chaussures
Les filles ont des sacs à main
Les filles marchent les bras croisés
Elles traînent dans les salles de bains
Elles aiment les fleurs, les bébés
Faut pas généraliser
Y'a sûrement plein d'exceptions
Les étudier, les cerner
C'est mon credo ma mission
Les filles plient bien leurs affaires
Elles jouent rarement du tambour
Elles s'énervent avec leur mère
Qu'elles rappellent chaque jour
Les filles nous font des reproches
Trop lent, trop pressé, pas là
Ou trop loin ou bien trop proche
Ou pas assez, pas comme ça
R:
Les filles font des confidences
Elles ont une amie d'enfance
Elles se chamaillent en équipe
Se dispensent de gymnastique
Les filles on voudrait leur plaire
Mais on sait pas trop y faire
C'est une longue étude, un art
Qu'on comprend quand c'est trop tard
R:
Elles nous font pousser le coeur
Les filles rendent les hommes meilleurs
Et plus elles font d' la politique
Plus not' monde est pacifique
letra e música: Jean-Jacques Goldman; cantado por: Garou - Reviens 2003
Dedicado ao Alex.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/30/2004 12:42:00 da manhã
quinta-feira, abril 29, 2004
417 Blogalmoço - Serviço público
Para fazer face às dúvidas existênciais sobre o que vestir por parte de alguns/umas blogoconvivas, aqui deixo algumas sugestões. Aproveitem!
Para elas:
Para eles:
Como podem ver há um pouco de tudo, desde o chique ao mais casual. Até sábado.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/29/2004 07:07:00 da tarde
quarta-feira, abril 28, 2004
416 Números
CAP @ 4/28/2004 11:11:00 da tarde
415 Colectivo
CAP @ 4/28/2004 04:29:00 da tarde
414 Claro!
- Que palermice!... - diz o pai vendo os desenhos animados na televisão.
- Eu não acho! - diz a filha, sorrindo, sem tirar os olhos do ecrã.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/28/2004 03:25:00 da tarde
terça-feira, abril 27, 2004
413 Sem (mais) palavras
CAP @ 4/27/2004 07:08:00 da tarde
412 Só se compra o que está à venda
CAP @ 4/27/2004 12:06:00 da manhã
segunda-feira, abril 26, 2004
411 Estátua da Amargura
Queria ser tudo. Hoje sou nada
De tanto desejar em desatino...
Ser sempre tua cada madrugada,
Ser mais formosa que o coral mais fino.
Ser silêncio na curva duma estrada,
Ser mastro de navio sem destino,
Ou ser talvez a pedra da calçada
Ou mesmo grão de areia pequenino.
Como Rainha possuir Impérios
E ter o dom de desvendar mistérios,
Conservar para sempre essa ventura...
Mas nada fui que me valesse a pena?
Cansada já, mas muito mais serena,
Em carne sou a estátua da amargura.
Originalmente publicado no sapo.M.ª José A. Pereira da Silva, in Estrelas do meu céu, 1992
CAP @ 4/26/2004 10:34:00 da tarde
410 Blogalmoço
CAP @ 4/26/2004 01:10:00 da manhã
domingo, abril 25, 2004
409 Comemorações
Como é que se permite que crianças entre os seis e os dez anos corram a par com automóveis sob o olhar complacente daqueles senhores de cinzento anafado (desaparecidos, mais o seu carro verde-garrafa, ao fim de dez minutos) que preferiam a sombra das árvores à gestão do trânsito?
Antes de desaparecer, esses senhores deixaram três barreiras de 40 cm de altura (destinadas às corridas dos miúdos) e dois cones de plástico a separar a faixa reservada às crianças da dos automóveis, neste largo aqui em baixo.
Ironicamente a actividade chamava-se Atletismo Também é Isto! Participação das Crianças do Concelho.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/25/2004 08:04:00 da tarde
408 Trovante
Aerograma
Deus queira que esta
Vos mate a fome aos sentidos
Por agora
Deus queira que esta
Vos guarde a dor aos gemidos
Noite fora
Dançamos fandangos
Sobre uma navalha
Pássaros em bando
Em nuvens de limalha
E assim eu cá vou indo.
Vem-me o fel à boca
As tripas ao coração
A noite trás a forca pela sua mão
Sonho com fantasmas
De pele preta e luzidia
Com manuais de coragem e cobardia
Dizem que há sempre
Um barco azul para partir
Nosso hino
Embarca a alma
E os restos de um rosto a sorrir
Do destino
Põe o meu retrato
No altar de S. João
E uma vela com formato de canhão
Cansa-se esta escrita
Com dois dedos num baraço
Assim o quis a desdita
Vai um abraço.
Música: João Gil, Letra: João Monge, Sepes
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/25/2004 12:14:00 da manhã
sábado, abril 24, 2004
407 Nova vaga?
Não é só nos blogues (alguns, por vezes, mas esses não fazem parte da minha lista aí ao lado) que se sabe escrever mal. Vejam o que me chegou por correio electrónico:
Caso visite Quarteira não deche de passar
... e a mensagem prossegue nos mesmos termos. Excelente publicidade, não concordam?
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/24/2004 07:23:00 da tarde
406 VII Encontro de Teatro Amador de Gulpilhares
Sporting Clube Candalense
24 de Abril 2004 às 21.45 - "Musical / Revista"
"Retiro DIZquedisse"
Autoria e Encenação: Francisco Silva
Organização: Junta de Freguesia de Gulpilhares (V. N. Gaia)
Entrada livre
CAP @ 4/24/2004 01:43:00 da manhã
sexta-feira, abril 23, 2004
405 Hollywoodesco
CAP @ 4/23/2004 10:05:00 da tarde
404 Jardim celeste
Ontem, às 10 horas da noite, deparei-me com um belo panorama celeste. Mais logo, vai ser assim:
Júpiter também espreita para a foto.
De notar que, às 13 horas de 21 de Maio, a Lua passará diante de Vénus. Se, pela hora, o fenómeno não será muito visível, aguardem pelo dia 8 de Junho: o primeiro eclipse do Sol por Vénus desde 1882!
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/23/2004 07:50:00 da tarde
403 Em dia de...
... livros, este:
Tournier raconte Kant
On célèbre cette année le 200e anniversaire de la mort d'Emmanuel Kant. A cette occasion, l'auteur du « Roi des aulnes » lui rend hommage en retraçant la vie et l'oeuvre de celui qu'on désigne comme le dernier philosophe classique et le premier philosophe moderne O resto, está aqui.
CAP @ 4/23/2004 05:22:00 da tarde
402
29 crianças nepalesas vendidas pelos pais e exploradas num circo, no sul da Índia, foram resgatadas pela polícia.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/23/2004 12:59:00 da manhã
quinta-feira, abril 22, 2004
401 O Nuno também
Colegas do Rui e do Nuno, disseram-me que o Nuno também foi meu aluno, há mais tempo, e só por um ano. Não reconheci o nome dele à primeira vista, tenho de o confirmar nos meus papéis. De qualquer modo, o meu sentimento de perda mantém-se.
Um obrigado sentido ao Pedro pela atenção.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/22/2004 11:46:00 da tarde
quarta-feira, abril 21, 2004
400 O Rui no jornal
O Rui foi meu aluno. Tinha 19 anos.
Se pudesse pedir três desejos, escreveu-me ele, queria paz para o mundo, ser feliz e ser piloto de automobilismo.
Esmagou-se com um colega, ontem, contra uma árvore, ao volante de um carro breve.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/21/2004 06:12:00 da tarde
399 ?
Faz-me um obséquio!... Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/21/2004 12:53:00 da manhã
terça-feira, abril 20, 2004
398 Três anos assim!...
Um ano e meio de dores, que os médicos explicavam como uma sequela normal da operação ao cólon. Outro tanto tempo em que estas dores se tornaram atrozes. Até que Pat Skinner, uma australiana de 69 anos, veio a descobrir a origem do seu mal através de uma radiografia.
À acção judicial interposta, o director do hospital St George, respondeu com uma alteração de procedimentos: agora, aquando das intervenções cirúrgicas, faz-se um inventário completo dos instrumentos utilizados.
Ah! e já agora, desculpe lá, sim?
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/20/2004 07:55:00 da tarde
397 Revolução em papel
A Sony apresentou ontem um DVD em papel, de forma a ser facilmente destruído por razões de segurança.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/20/2004 09:34:00 da manhã
segunda-feira, abril 19, 2004
396 Começou hoje, no Porto
CAP @ 4/19/2004 11:21:00 da tarde
395 Rebuscas
Os necrófagos dos Mamonas Assassinas, voltaram a atacar... twice! Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/19/2004 02:00:00 da tarde
394 T. S. Eliot - traduzido
A Terra sem Vida 1922
I. O Enterramento dos Mortos
Abril é o mais cruel dos meses, gerando
Lilases na terra morta, misturando
A memória e o desejo, atiçando
Raízes inertes com a chuva da primavera.
O inverno manteve-nos quentes, cobrindo
A terra com a neve do esquecimento, alimentando
Um pouco de vida com tubérculos secos.
(...)
Nas montanhas, aí sentimo-nos livres.
Eu leio quase toda a noite e vou para o sul no inverno.
Quais são as raízes que estão presas, que ramos crescem
Neste amontoado de pedras? Filho do homem,
Tu não sabes dizer nem supor, pois apenas conheces
Um monte de imagens quebradas, onde o sol bate,
E a árvore morta não oferece abrigo, nem o grilo trégua,
Nem a pedra seca o som da água. (...)
Madame Sosostris, vidente famosa,
Constipou-se bastante, bastante, e no entanto
É tida pela mais sábia mulher da Europa,
Com um perverso baralho de cartas. Aqui, disse ela,
Está a sua carta, o Marinheiro Fenício afogado,
(Aquelas são pérolas que eram os seus olhos. Veja!)
Aqui está Belladonna, A Senhora das Rochas,
A senhora dos maus momentos.
Aqui está o homem dos três bordões, e aqui a Roda,
E aqui o mercador zarolho, e esta carta,
Que é branca, é algo que ele leva às costas
E que me é interdito ver. Não encontro
O Enforcado. Acautele-se com a morte na água.
Vejo multidões caminhando em círculo.
Obrigada. Se vir a Senhora Equitone,
Diga-lhe que eu própria levo o horóscopo:
Tem de se ter tanto cuidado hoje em dia.
Cidade irreal,
Sob o nevoeiro castanho de uma madrugada de inverno,
Uma multidão fluía sobre a Ponte de Londres, tantos,
Eu não pensava que a morte tivesse destruído tantos.
Suspiros, raros e curtos, eram exalados,
E cada homem tinha os olhos fixos diante dos pés.
Fluíam pela colina acima e desciam King William Street,
Até onde Saint Mary Woolnoth dá as horas
Com um som mortiço na última badalada das nove.
Aí vi alguém que conhecia e fi-lo parar, gritando: «Stetson!
«Tu, que estiveste comigo na frota em Mile!
«Aquele cadáver que plantaste o ano passado no teu jardim
«Já começou a despontar? Dará flor este ano?
«Ou a súbita geada perturbou o seu canteiro?
«Oh mantém o Cão afastado, que é amigo dos homens,
«Ou ele com as unhas desenterra-o outra vez!
«Tu! hypocrite lecteur! - mon semblable, - mon frère!»
T. S. Eliot - A Terra sem Vida - tradução de Maria Amélia Neto
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/19/2004 12:11:00 da manhã
domingo, abril 18, 2004
393 T. S. Eliot
The Waste Land 1922
I. The Burial of the Dead
April is the cruellest month, breeding Lilacs out of the dead land, mixing Memory and desire, stirring Dull roots with spring rain. Winter kept us warm, covering Earth in forgetful snow, feeding A little life with dried tubers. (...) In the mountains, there you feel free. I read, much of the night, and go south in the winter. What are the roots that clutch, what branches grow Out of this stony rubbish? Son of man, You cannot say, or guess, for you know only A heap of broken images, where the sun beats, And the dead tree gives no shelter, the cricket no relief, And the dry stone no sound of water. (...) Madame Sosostris, famous clairvoyante, Had a bad cold, nevertheless Is known to be the wisest woman in Europe, With a wicked pack of cards. Here, said she, Is your card, the drowned Phoenician Sailor, (Those are pearls that were his eyes. Look!) Here is Belladonna, the Lady of the Rocks, The lady of situations. Here is the man with three staves, and here the Wheel, And here is the one-eyed merchant, and this card, Which is blank, is something he carries on his back, Which I am forbidden to see. I do not find The Hanged Man. Fear death by water. I see crowds of people, walking round in a ring. Thank you. If you see dear Mrs. Equitone, Tell her I bring the horoscope myself: One must be so careful these days. Unreal City, Under the brown fog of a winter dawn, A crowd flowed over London Bridge, so many, I had not thought death had undone so many. Sighs, short and infrequent, were exhaled, And each man fixed his eyes before his feet. Flowed up the hill and down King William Street, To where Saint Mary Woolnoth kept the hours With a dead sound on the final stroke of nine. There I saw one I knew, and stopped him, Crying: 'Stetson! 'You who were with me in the ships at Mylae! 'That corpse you planted last year in your garden, 'Has it begun to sprout? Will it bloom this year? 'Or has the sudden frost disturbed its bed? 'Oh keep the Dog far hence, that's friend to men, 'Or with his nails he'll dig it up again! 'You! hypocrite lecteur! - mon semblable, - mon frère!'
T. S. Eliot - The Waste Land
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/18/2004 11:49:00 da tarde
392 Spam again
CAP @ 4/18/2004 01:03:00 da manhã
391 Cantar o amanhã
- Eu amanhã vou portar-me bem! - diz a mais nova. E a verdade é que tem sido de uma coerência à prova de qualquer adulto: é sempre amanhã! Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/18/2004 12:18:00 da manhã
sábado, abril 17, 2004
390 Iniciativas
Dia Mundial do Livro 23 de Abril
O IPLB vai promover, por ocasião do Dia Mundial do Livro, uma acção intitulada “Leitura em Movimento”. Para o efeito, serão produzidos cinco livrinhos com contos de autores portugueses (Alice Vieira, José Luís Peixoto, Luísa Costa Gomes, Rui Zink e Vasco Graça Moura), que serão distribuídos gratuitamente no dia 23 de Abril. Em Lisboa, a distribuição será feita, de manhã e ao fim da tarde, nos transportes públicos da cidade. De igual forma, e em articulação com a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros, os livros serão distribuídos, das 9 às 11 horas, em frente do Café Nicola, em Lisboa, do Café Magestic, no Porto, e do Nicola, em Coimbra. O IPLB enviará vários exemplares dos contos para as Bibliotecas inauguradas da Rede Nacional de Bibliotecas Públicas, que serão distribuídos pelos utentes que nesse dia se deslocarem à Biblioteca. Serão igualmente enviados cartazes do Dia Mundial do Livro, com ilustração de Danuta Wojciechowska.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/17/2004 10:02:00 da tarde
389 Ainda a tempo
Salão Olímpico
apresenta
Quando um minuto se
arrasta
Mostra de Performances
Rua Miguel Bombarda, 257 Cave
Sabado 17 de Abril
17h00
Conversa de café com Cristina Grande, Paulo Rocha e Rita Castro Neves
19h00
Vitor Lago e Silva - "Preformorange" com António Lago/ Instalação com Colaboração de João Santos até 1 de Maio
19h30
Carla Filipe - "Salto Mortal"
22h30
Susana Chiocca e António Lago - "Concerto Brandaburguês"
Sexta-Feira 23 de Abril
22h30
Carla Cruz - "Pódio"
23h00
Nuno Ramalho - "Fiasco"
24h00
Gustavo Sumpta - "O Melhor Mundo Possivel"
Sabado 24 de Abril
22h30
Passvit - Ideia e concepção de Rute Pimenta e Miguel Cabral - "Estás presa em nome da Lei" - Interpretes: Anabela Nobrega, Isabel Millet, Manuela Moreira, Rute Pimenta, Sandra Salomé, Viviana Lopes
23h00
Alexandra Osório - "I feel like a circus of lies"
24h00
Joana Mateus - "XX>Decode 25"
A mostra de performances denominada Quando um minuto se arrasta que o Salão Olímpico agora apresenta, pretende tornar visível criações na área das artes performativas, possibilitando a sua realização e discussão e constata ele próprio um corpo de trabalho emergente na actual produção artística portuguesa e também a diversidade de artistas provenientes das mais diversas áreas artísticas a trabalhar nesta área.
A iniciar esta mostra o Salão Juntamente com José Maia convida a todos a uma conversa de café (informal), com Cristina Grande, Rita Castro Neves e Paulo Rocha em torno das problemáticas da performance e da experiência de cada um destes convidados têm na programação e produção nas artes performativas.
Conversas de Café
As conversas de café fizeram parte do quotidiano do Porto. Num passado recente os portuenses encontravam-se e reuniam-se de forma informal, nos cafés onde expunham as suas opiniões, trocavam impressões e confrontavam ideias por vezes em acesas discussões.
Os cafés eram lugares de compartilha, de construção, de crescimento individual e colectivo.
Estas conversas serão realizadas ao longo do ano 2004. Os assuntos ou temas a abordar serão motivados ou propostos por convidados provenientes de várias áreas que compartilharão, as suas experiências, as suas as suas visões, as suas opiniões e nos permitirão (re)pensar, analisar e questionar o exposto. Estes momentos pretendem ser catalisadores de energias, deverão ainda ser momentos construtivos, mobilizadores.
Pretende-se que as conversas a realizar no café Salão Olímpico se desenvolvam de forma informal e se aproximem das referidas conversas de café.
Este debate é aberto a todos os que não sendo frequentadores do Salão Olímpico queiram participar com as suas reflexões, com as ideias, com a suas visões e as suas perspectivas.
Programação: José Maia
Organização: Salão Olímpico
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/17/2004 04:06:00 da tarde
388 Tão lido!
CAP @ 4/17/2004 01:18:00 da tarde
387 Amôre
O amôre, graça de mau gosto,
muitas vezes na boca, sempre no sentimento,
veio, trota, trotando, ter comigo.
Trazia a língua de fora, tropeçava nela,
fazia-se cansado, era apenas piegas.
Por que volta a bestiúncula
a rondar-me o terreiro?
É camaradagem
ou aragem da cama?
Desapossados é que estamos livres para caminhar.
Alexandre O'Neill - Dezanove poemas - 1983
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/17/2004 12:34:00 da manhã
sexta-feira, abril 16, 2004
386 Recuperação
CAP @ 4/16/2004 08:35:00 da tarde
385 Buscas
No Governo Brasileiro há alguém que passou por aqui à procura de:
VER OS CORPOS DOS MAMONAS ASSASSINAS DEPOIS DO ACIDENTE
Há gente com estômago para tudo!
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/16/2004 07:01:00 da tarde
384 Voltei
Peço desculpa por esta interrupção e aproveito para agradecer aos fiéis. A rotina segue dentro de momentos... Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/16/2004 04:53:00 da tarde
terça-feira, abril 13, 2004
383 Pausa
CAP @ 4/13/2004 10:53:00 da tarde
382 melancholic ballad (for the leftlovers) - na ponta dos dedos
more than...
CAP @ 4/13/2004 01:40:00 da tarde
381 Uma questão de espaço
O Letras com Garfos queixa-se de algo que, mais cedo ou mais tarde, nos irá afectar a todos:
Amigo(a)s,
O blogue no sapo tem um limite de armazenamento de informação. Excedido esse limite, tenho que começar a "limpar" informação, o que detesto, pelo menos por um determinado período de tempo. (...)
"Este" é um espaço novinho, igual ao outro no design, que irá ser utlizado a seu tempo.
Abraço Orlando
A solução encontrada, passa por aqui!
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/13/2004 12:12:00 da manhã
segunda-feira, abril 12, 2004
380 No comments
Um xiita iraquiano autoflagela-se com um sabre na cidade santa de Karbala para festejar o "Arbin" em honra do iman Hussein.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/12/2004 01:35:00 da tarde
379 Aiqiu
Congratulations, cap! Your IQ score is 133
This number is the result of a formula based on how many questions you answered correctly on Tickle's Classic IQ test. Your IQ score is scientifically accurate.
During the test, you answered four different types of questions — mathematical, visual-spatial, linguistic and logical. We were able to analyze how you did on each set of those questions, which reveals the way your brain uniquely works. We also compared your answers with others who have taken the test, and according to the sorts of questions you got correct, we can tell your Intellectual Type is a Facts Curator. This means you are highly intelligent and have picked up an impressive and unique collection of facts and figures over the years. You've got a remarkable vocabulary and exceptional math skills.
Aldrabões! Inverterem assim o resultado do meu QI :)
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/12/2004 12:00:00 da manhã
domingo, abril 11, 2004
378 Feliz Páscoa
Easter Greetings - Fröhliches Ostern - Joyeuses Pâques - Pasqua allegra - Feliz Pascua - Vrolijke Pasen
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/11/2004 01:43:00 da manhã
sábado, abril 10, 2004
377 Concursos literários
CAP @ 4/10/2004 10:44:00 da tarde
376 Em família
Dia de comprar uma bicicleta maior para a mais velha... Primeiro tomou-se de amores por uma quase do mesmo tamanho da antiga, depois tomou-se de temores por outra um pouco mais alta, a ideal para ela, que não conseguia, que... Vá lá que não embirrou com a cor, mas quem a trouxe para casa fui eu.
Uma hora depois já faz habilidades e grita para todos a irem ver...
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/10/2004 07:23:00 da tarde
375 Um amor perfeito
Não se ergue uma casa sem contradições
Sobretudo nas margens de um rio,
Como não se ergue só com pedras e os actuais tijolos.
Para uma casa é preciso sobretudo o tempo,
Só um tempo longo, muito longo,
Pode construir em uma casa os integrais espaços.
Uma casa só cresce sobre o túmulo
Dos que a habitaram,
Só deles é eterna a casa.
Aires Montenegro, Sagrado Letes, 2004 (Amores Perfeitos)
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/10/2004 02:14:00 da manhã
sexta-feira, abril 09, 2004
374 СПАМ
Isto do spam até tem as suas vantagens: vou começar a aprender russo.
Spam = СПАМ Iva = НДС Cavalheiro / Senhor = господа
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/09/2004 04:36:00 da tarde
373 Spam do sapo II
Em casa de pauliteiro, espeto de ferro:
Porque as ameaças na Internet são cada vez maiores e com efeitos mais nefastos, queremos que tenha ao seu dispor as melhores ferramentas para proteger o seu computador. Por isso reduzimos ainda mais as mensalidades dos serviços de segurança online!
Navegue em segurança total com o SAPO ADSL.
Já não tem desculpa para correr riscos desnecessários e perder em poucos segundos anos de trabalho. Proteja o seu computador e navegue descansado com o SAPO ADSL.
Ih! ih! Devem estar a brincar, não?
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/09/2004 04:17:00 da tarde
372 Spam do sapo
Tão poliglotas andam estes nossos amigos do sapo:
Dear user, the management of Sapo.pt mailing system wants to let you know that, Your e-mail account has been temporary disabled because of unauthorized access. For more information see the attached file. For security reasons attached file is password protected. The password is "*****". Sincerely, The Sapo.pt team
Por estas e por outras é que o serviço de mensagens anda maluco e não recebemos o que verdadeiramente nos interessa, só o lixo que para aí circula.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/09/2004 01:53:00 da tarde
371 É tarde
- 10 e 20 - disse, sem compaixão, a senhora à janela.
E foi-se embora!
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/09/2004 01:22:00 da manhã
quinta-feira, abril 08, 2004
370 Filme da vida real
CAP @ 4/08/2004 10:16:00 da tarde
369 Mário Cesariny em Lousada
A Biblioteca Municipal de Lousada tem patente, desde terça-feira e até ao próximo dia 28, uma exposição documental de Mário Cesariny, intitulada O Navio de Espelhos. Os trabalhos foram concebidos pelo próprio, conjuntamente com uma editora que facultou pistas e elementos iconográficos para a exposição. O trabalho é uma produção do Ministério da Cultura / Instituto Português do Livro e das Bibliotecas, em colaboração com a editora Assírio & Alvim.
Fonte: Fórum Vale do Sousa, n.º 1, 8-4-2004 (novo semanário regional)
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/08/2004 12:13:00 da manhã
quarta-feira, abril 07, 2004
368 Atalhos & trabalhos
CAP @ 4/07/2004 12:25:00 da tarde
367 Já não falta muito...
No Puta de vida, um artigo que nos faz sorrir, e algo mais. Deixo aqui um aperitivo, vão lá ler o resto.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/07/2004 01:17:00 da manhã
366 Vida nova
CAP @ 4/07/2004 12:02:00 da manhã
terça-feira, abril 06, 2004
365 Primavera em Tóquio
Originalmente publicado no sapo.E quando o dia acontecer
ele vai estar pronto,
de tanto o ter vivido.C. Ascensão Paredes
CAP @ 4/06/2004 11:04:00 da tarde
364 Sombras ocidentais XVI
Originalmente publicado no sapo.Sempre tudo
nunca nada
são o que
nos delimita.C. Ascensão Paredes
CAP @ 4/06/2004 12:31:00 da manhã
segunda-feira, abril 05, 2004
363 Agradecimentos
que são devidos ao Ma-Schamba, ao Ser Português (Ter que) e ao Microcosmos.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/05/2004 06:40:00 da tarde
362 Spam da Lena
Позаботьтесь о здоровье Ваших детей
Também para ti, e para as tuas crianças, Lena.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/05/2004 12:00:00 da manhã
domingo, abril 04, 2004
361 Linguagens universais IX
Construção
Amou daquela vez como se fosse a última
Beijou sua mulher como se fosse a última
E cada filho seu como se fosse o único
E atravessou a rua com seu passo tímido
Subiu a construção como se fosse máquina
Ergueu no patamar quatro paredes sólidas
Tijolo com tijolo num desenho mágico
Seus olhos embotados de cimento e lágrima
Sentou pra descansar como se fosse sábado
Comeu feijão com arroz como se fosse um príncipe
Bebeu e soluçou como se fosse um náufrago
Dançou e gargalhou como se ouvisse música
E tropeçou no céu como se fosse um bêbado
E flutuou no ar como se fosse um pássaro
E se acabou no chão feito um pacote flácido
Agonizou no meio do passeio público
Morreu na contramão atrapalhando o tráfego
Amou daquela vez como se fosse o último
Beijou sua mulher como se fosse a única
E cada filho como se fosse o pródigo
E atravessou a rua com seu passo bêbado
Subiu a construção como se fosse sólido
Ergueu no patamar quatro paredes mágicas
Tijolo com tijolo num desenho lógico
Seus olhos embotados de cimento e tráfego
Sentou pra descansar como se fosse um príncipe
Comeu feijão com arroz como se fosse o máximo
Bebeu e soluçou como se fosse máquina
Dançou e gargalhou como se fosse o próximo
E tropeçou no céu como se ouvisse música
E flutuou no ar como se fosse sábado
E se acabou no chão feito um pacote tímido
Agonizou no meio do passeio náufrago
Morreu na contramão atrapalhando o público
Amou daquela vez como se fosse máquina
Beijou sua mulher como se fosse lógico
Ergueu no patamar quatro paredes flácidas
Sentou pra descansar como se fosse um pássaro
E flutuou no ar como se fosse um príncipe
E se acabou no chão feito um pacote bêbado
Morreu na contra-mão atrapalhando o sábado
Originalmente publicado no sapo.Chico Buarque / 1971
CAP @ 4/04/2004 09:09:00 da tarde
360 Linguagens universais VIII
Cotidiano
Todo o dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode às seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã
Todo o dia ela diz que é pra eu me cuidar
E essas coisas que diz toda a mulher
Diz que está me esperando pro jantar
E me beija com a boca de café
Todo o dia eu só penso em poder parar
Meio-dia eu só penso em dizer não
Depois penso na vida pra levar
E me calo com a boca de feijão
Seis da tarde, como era de se esperar
Ela pega e me espera no portão
Diz que está muito louca prá beijar
E me beija com a boca de paixão
Toda noite ela diz pra eu não me afastar
Meia-noite ela jura eterno amor
Me aperta pra eu quase sufocar
E me morde com a boca de pavor
Todo dia ela faz tudo sempre igual
Me sacode as seis horas da manhã
Me sorri um sorriso pontual
E me beija com a boca de hortelã
Originalmente publicado no sapo.Chico Buarque 1971
CAP @ 4/04/2004 08:22:00 da tarde
359 Linguagens universais VII
Trocando em miúdos
Eu vou lhe deixar a medida do Bonfim
Não me valeu
Mas fico com o disco do Pixinguinha, sim ?
O resto é seu
Trocando em miúdos, pode guardar
As sobras de tudo que chamam lar
As sombras de tudo que fomos nós
As marcas de amor nos nossos lençóis
As nossas melhores lembranças
Aquela esperança de tudo se ajeitar
Pode esquecer
Aquela aliança, você pode empenhar
Ou derreter
Mas devo dizer que não vou lhe dar
O enorme prazer de me ver chorar
Nem vou lhe cobrar pelo seu estrago
Meu peito tão dilacerado
Aliás
Aceite uma ajuda do seu futuro amor
Pro aluguel
Devolva o Neruda que você me tomou
E nunca leu
Eu bato o portão sem fazer alarde
Eu levo a carteira de identidade
Uma saideira, muita saudade
E a leve impressão de que já vou tarde
Francis Hime - Chico Buarque / 1978
CAP @ 4/04/2004 07:59:00 da tarde
358 Domingo
CAP @ 4/04/2004 02:35:00 da tarde
357 XXXVI
Vive em cada minuto
a tua eternidade
- sem luto
nem saudade.
Vive-a pleno e forte
num frenesim
de arremesso.
Para que a tua morte
seja sempre um fim
e nunca um começo.
José Gomes Ferreira - Sonâmbulo 1941-1942-1943
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/04/2004 12:10:00 da manhã
sábado, abril 03, 2004
356 Jovens autores
Ciclo Literário "Enter pedras, palavras" promove iniciativa Penafiel recebe hoje Saramago Tito Couto Penafiel vai lançar, numa iniciativa da Câmara e da organização do ciclo literário "Entre pedras, palavras", um prémio nacional de poesia para jovens autores. O galardão permitirá a edição de escritores até aos 35 anos.
O resto da notícia aqui.
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/03/2004 06:39:00 da tarde
355 Uma questão de géneros
CAP @ 4/03/2004 05:33:00 da tarde
354 Comédia terrena
this life is the best we've ever had
Originalmente publicado no sapo.Divine Comedy - Tonight we fly
CAP @ 4/03/2004 01:02:00 da manhã
353 Curiosidades
CAP @ 4/03/2004 12:12:00 da manhã
sexta-feira, abril 02, 2004
352 Não tarda muito
CAP @ 4/02/2004 07:18:00 da tarde
351 Última hora
Atenção! Conduzir ao telemóvel vai custar 600 euros de multa.
Será que o JN se enganou na data? Esta notícia deve ser da véspera.
Originalmente publicado no sapo.
CAP @ 4/02/2004 02:27:00 da tarde
350 Eire
Para terminar a semana dedicada à Irlanda, uma recordação de há 24 anos:
What's another year
I've been waiting such a long time,
looking out for you
But you're not here
What's another year?
I've been waking such a long time,
reaching out for you
But you're not near
What's another year?
What's another year
For someone who's lost everything that he owns?
What's another year
For someone who's getting used to being alone?
I've been praying such a long time
It's the only way to hide the fear
What's another year?
What's another year
For someone who's lost everything that he owns?
What's another year
For someone who's getting used to being alone?
I've been crying such a long time
With such a lot of pain in every tear
What's another year?
For someone who is getting used to being alone
What's another year?
For someone who is getting used to being alone
What's another year?
For someone who is getting used to being alone
Originalmente publicado no sapo.Johnny Logan
CAP @ 4/02/2004 12:13:00 da manhã
quinta-feira, abril 01, 2004
349 Magnum photos
Taipé, Formosa, 1999. Chen-Chi Chang
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/01/2004 10:54:00 da tarde
348 ... entretenho-me a ver chover na Rua da Palma, espalmado num portal...
I
Chove...
Mas isso que importa!,
se estou aqui abrigado nesta porta
a ouvir na chuva que cai do céu
uma melodia de silêncio
que ninguém mais ouve
senão eu?
Chove...
Mas é do destino
de quem ama
ouvir um violino
até na lama.
José Gomes Ferreira - Sonâmbulo 1941-1942-1943
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/01/2004 06:29:00 da tarde
347
Ai! Um rato!
Originalmente publicado no sapo.CAP @ 4/01/2004 01:09:00 da manhã
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